Termografia Infravermelha como Ferramenta de Apoio ao Diagnóstico da Doença de Parkinson

  • Raíza Manhã S. Flor Curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – UNIFAMETRO, Fortaleza, Brasil
  • Derick Renan de Castro Gabriel Curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – UNIFAMETRO, Fortaleza, Brasil
  • Bruno Nobre Pinheiro Curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – UNIFAMETRO, Fortaleza, Brasil
  • Lino Délcio Gonçalves Scipião Júnior Curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – UNIFAMETRO, Fortaleza, Brasil
  • José Vilaça-Alves Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal
  • Paulo André Gomes Uchoa Curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – UNIFAMETRO, Fortaleza, Brasil

Resumo

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa com manifestações clínicas típicas que envolvem bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e disautonomia. Nos últimos anos, dentre os distúrbios neurológicos, a DP foi a que mais cresceu em prevalência, incapacidade e mortes. A termografia infravermelha (TI) está se tornando uma relevante ferramenta proposta para auxiliar no diagnóstico de diversas doenças e distúrbios. O método envolve a detecção de radiação infravermelha emitida pela pele e fornece o mapeamento de funções fisiológicas relacionadas com a temperatura da pele. Este estudo objetivou realizar um estudo de revisão sistemática para responder à seguinte questão investigativa: o mapeamento da temperatura de pele através da termografia infravermelha pode ser útil no rastreamento de DP? Para a coleta de dados foram utilizados os bancos de dados PubMed, Scopus e Cochrane, PEDro. Os principais resultados apontam que a termografia da mão de um sujeito com DP difere de sujeitos saudáveis, quando aplicado o Teste de Estresse a Frio, apresentando uma redução térmica menor e uma taxa de recuperação térmica mais lenta, isto provavelmente se deve à disautonomia. Conclui-se que a TI pode ser uma valiosa ferramenta na investigação diagnóstica da DP.

Publicado
Jul 25, 2022
Como Citar
FLOR, Raíza Manhã S. et al. Termografia Infravermelha como Ferramenta de Apoio ao Diagnóstico da Doença de Parkinson. Pan American Journal of Medical Thermology, [S.l.], v. 9, p. 004, jul. 2022. ISSN 2358-4696. Disponível em: <https://abraterm.com.br/revista/index.php/PAJMT/article/view/111>. Acesso em: 21 nov. 2024. doi: http://dx.doi.org/10.18073/pajmt.2022.9.004.
Seção
Artigos